"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana."
Charles Darwin (1809—1882)







26 de jun. de 2010

Diretamente do fundo do mar, eu vos apresento...



Sebastião, o Caranguejo!



No desenho, ele é o gozado caranguejo que serve de conselheiro do Rei Tritão e preza pela segurança de Ariel - escolha sábia, pois tem-se conhecimento que os caranguejos possuem a capacidade de regenerar suas garras, perdidas nas inúmeras batalhas e lutas que realizam pela sobrevivência. O que nem todas as crianças que se divertem com as músicas e performances de Sebastião sabem é que este é, também, um Crustáceo, membro filo Arthropoda.

Após algumas pesquisas, já podemos perceber que as funções do caranguejo não se resumem à entreter aqueles que assistem "A Pequena Sereia". Este crustáceo possui exoesqueleto que pode ser utilizado para fins medicinais, cosméticos e alimentícios.

Além disso, algumas espécies apresentam características peculiares. Como característica geral, já citada no blog, observamos que os caranguejos não possuem a capacidade de nadar. Porém, o caranguejo-eremita ou paguro tem a capacidade de alojar o abdome em conchas vazias de moluscos gastrópodes, arrastando-se quando se desloca. Já o caranguejo-fantasma, que recebe esse nome por sua coloração branca, é tido como um extraordinário corredor, podendo alcançar velocidade de 1,6 metros por segundo. A velocidade máxima permitiria que o corpo ficasse bem levantado em relação ao substrato, que é tocado por apenas dois ou três pares de patas. Muitos caranguejos diminutos vivem no interior de animais maiores, como esponjas ou holotúrias.

Por fim, foi divulgado que, na África, o caranguejo possui simbologia negativa, por andar pra trás - fato este contestado pelos fãs de Sebastião, que não conseguem vê-lo de forma negativa. Ao passo que cristãos consideram este crustáceo um símbolo da ressurreição, pela troca constante de casca durante seu desenvolvimento.



Caranguejo, sim. Mas não tão bonito quanto Sebastião, certo?

24 de jun. de 2010

A pequenina dos artrópodes: A joaninha

Joaninha é o nome popular dos insetos coleópteros da família Coccinellidae. Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa que geralmente apresenta cores vistosas. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Como os demais coleópteros, passam por uma metamorfose completa durante seu desenvolvimento.

Elas possuem duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies na família, distribuídas por 350 gêneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça.
As joaninhas são predadores no mundo dos insetos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta, pulgões, piolhos da folha e outros tipos de insetos, a maioria deles nocivos para as plantas.

As joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios. Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.

(Que esperta não?!)


Curiosidades:

Reino: Animalia
Filo:
Arthropoda
Subfilo: Hexapoda
Classe:
Insecta
Subclasse:
Pterygota
Superordem:
Endopterygota
Ordem:
Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Família:
Coccinellidae


Olha como elas são fofas
















Fontes: http://educacao.uol.com.br/biologia/inseto-joaninha.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaninha

22 de jun. de 2010

Seu bolacha!






A bolacha-da-praia não é, como muitos pensam, uma concha. E sim um equinodermo.

São comumente encontradas no mar, em profundidades rasas e superficialmente enterradas na areia. Possui corpo achatado e não se estende formando braços, como a estrela do mar. Apresenta poucos ou nenhum espinho e seu ânus está localizado na faceaboral (oposta a boca). Se alimenta de partículas orgânicas retiradas da areia e respiram através de uma espécie de pé ambulacral, só que mais específicos.



20 de jun. de 2010

Barbeiro e Chagas




Membro do filo Arthropoda, o Triatoma infestans é popularmente conhecido por barbeiro, percevejo-do-sertão, bicho-de-parede, entre tantos outros nomes.
Este, é um inseto hematófago e de hábitos noturnos. Comumente encontrados em habitações humanas, principalmente em frestas das casas de pau-a-pique, os barbeiros possuem corpo preto, redondo e achatado. O corpo, porém, se incha quando o inseto alimenta-se do sangue de outros animais.
O Triatoma infestans é vetor do protozoário Tripanossoma, causador da Doença-de-Chagas. Esta infecção caracteriza-se, na fase inicial, por mero inchaço nos locais de infecção, com sintomas geralmente ligeiros. À medida que a doença progride, porém, os sintomas tornam-se graves, tais como doenças cardíaca e de intestino, podendo representar uma doença muitas vezes fatal.

Fotomicrografia do Trypanosoma cruzi


No Brasil, onde são conhecidas mais de 65 espécies transmissoras da Doença-de-Chagas, diversas campanhas visando a eliminação do Triatoma infestans já foram feitas. No final dos anos 60, por exemplo, o inseto começou a desaparecer do Estado de São Paulo, como resultado dessas campanhas.

É importante destacar que, sob a suspeita de qualquer enfermidade, o indivíduo deve procurar o seu médico para obter diagnóstico e tratamento necessário.

16 de jun. de 2010

Bichos-do-pé




Com 1 milímetro de comprimento, o bicho-do-pé (Tunga penetrans) é um artrópode, pertencente à ordem Siphonaptera. O nome popular provém do fato de este penetrar na pele humana, em especial entre os dedos do pé. Quem anda descalço em áreas infestadas - normalmente currais, chiqueiros e praia - é, portanto, sua vítima preferencial.
O bicho-do-pé alimenta-se de hospedeiros de sangue quente, como humanos, gado, ovelha, ratos, cães e outros mamíferos. Diferentemente do que muitos pensam, porém, apenas as fêmeas grávidas invadem nosso organismo, nutrindo-se de nosso sangue enquanto desenvolve os ovos. Estas fêmas penetram na pele exposta e colocam ovos, causando intensa irritação e consequente coceira. No caso, uma substância utilizada pelo bicho-de-pé para furar a pele faz com que o sistema de defesa do nosso corpo a reconheça como algo estranho e reaja, provocando terrível coceira.
Para conseguir se reproduzir, a fêmea, após penetrar na pele de seu hospedeiro, deixa a ponta da cauda ou o abdômen visível através de um orifício na lesão. Esse orifício permite ao bicho-de-pé respirar enquanto se alimenta de vasos sanguíneos na camada cutânea ou subcutânea. Nas próximas duas semanas o bicho-do-pé libera em torno de 100 ovos através do orifício, os quais caem no solo. Por fim, o animal morre, sendo eliminado da pele do hospedeiro.

A lesão na pele tem aparência de uma mancha branca de 5 a 10 milímetros com um ponto preto no centro e a permanência do bicho-do-pé na pele, pode gerar infecções ou outras complicações perigosas. Sabe-se também que a ulceração (lesão da camada epitelial) causada, pode servir como porta para infecções de agentes patogênicos como Clostridium tetani, causador do tétano.

Carrapatos - os aracnídeos mais inconvenientes


Ele nunca agrada. Sempre está com cachorros, cavalos, bois e animais de grande porte. Mas o que não sabemos muito é a quantidade de males que causam. Eles podem transmitir encefalites e febres hemorrágicas (doenças causadas por vírus); tularemia (pode atacar a pele, olhos e pulmões), ehrlichiose (ataque aos glóbulos vermelhos e células sanguíneas brancas, principalmente monócitos e neutrófilo), febre maculosa, doença de Lyme (alterações cutâneas, sintomas parecidos com os da gripe, alterações musculoesqueléticas, artríticas, neurológicas, psiquiátricas e cardíacas) - doenças causadas por bactérias; e babesiose, doença causada por protozoários e causa febres intercaladas, anemia, problemas intestinais, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça, e calafrios. Por isso, é sempre bom tomarmos as medidas preventivas a seguir:

1- Tratar o animal afetado:

- aplicação de graxas neutras, óleos ou glicerina (provocarão asfixia destes animais), fazendo com que se desprendam facilmente.

- aplicação de banhos sob a forma de imersão ou pulverização de carrapaticidas em casos mais graves.

2- Em áreas infestadas por carrapatos:

- evitar sentar no solo e expor partes do corpo desprotegidas à vegetação.

- usar calças e camisas de manga longa, preferencialmente de cor clara (para melhor visualização da possível presença desses indivíduos)

- repelentes na roupa à base de permetrina ou deltametrina

- prender a barra da calça nas botas com fita adesiva.

- examinar o corpo à procura de carrapatos e retirá-los cuidadosamente com o auxílio de uma pinça ou luva.

E agora, se ligou? Tome conta do seu animal e garanta que ele vá viver longe dos carrapatos.

15 de jun. de 2010

A lesma se derrete por você





Por que as lesmas derretem quando jogamos sal sobre elas => As lesmas possuem uma pele muito fina. Vivem em lugares úmidos e sombrios e, assim, não ocorrem grandes taxas de transpiração através da pele, fato que poderia provocar a desidratação desses animais.

Quando jogamos sal na lesma, ela perde água e se desidrata. Mas, nesse caso, por que ocorre a desidratação? É que o sal se dissolve na superfície da pele úmida do animal, formando uma solução salina, em que a água é o solvente e o sal é o soluto. Essa solução salina é muito mais concentrada em solutos (sais) do que a solução dos fluidos do corpo do animal. Assim, ocorre um fenômeno chamado de osmose, em que a água se desloca espontaneamente de uma solução mais concentrada em soluto para outra menos concentrada, até que essas soluções tenham a mesma concentração. Por isso, a lesma perde muita água e morre desidratada.

13 de jun. de 2010

Tomem cuidado com o mosquito!




O Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, é o mosquito que transmite a doença ‘dengue’.
O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do vírus.
A doença pode se manifestar de duas formas: como dengue clássica, ou como dengue hemorragica.

A dengue clássica têm sintomas mais ‘superficiais’ e menos agressivos, como febre alta, dores de cabeça, dor nas costas e na região dos olhos. A partir do quinto dia a febre começa a diminuir e os sintomas, a partir do décimo. Neste caso, é mais difícil de ocorrer complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias no nariz e na boca.

A dengue hemorrágica, que ocorre quando a pessoa pega a dengue pela segunda vez, se manifesta mais agressiva que a clássica. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao tipo clássico. Porém, a partir do quinto, alguns doentes apresentam hemorragia em distintos órgãos e choque circulatório. Podem ocorrer vômitos, tontura, dificuldades na respiração, dores abdominais intensas e sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento especializado, o paciente pode vir a falecer.

No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra melhores condições para se reproduzir. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos.

12 de jun. de 2010

Lebre-do-mar




Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Opisthobranchia
Ordem: Aplysiacea
Família: Aplysidae

A lebre do mar é uma espécie herbívora e ela se alimenta de qualquer tipo de alga.
Para se locomover, elas se deslocam pelo fundo, podendo por vezes nadar.
A lebre do mar é hermafrodita, e sua cópula promove troca mútua de espermatozóides. Os ovos são depositados dentro de cordões gelatinosos amarelos, que ficam presos entre as algas ou em outro substrato e o desenvolvimento é direto.
As lebres-do-mar jovens são de cor avermelhada, enquanto que a cor das adultas varia desde o verde ao marrom, sendo por vezes vermelho e inclusive negro-violeta.Pensa-se que a cor de cada indivíduo, em particular, depende da sua alimentação.
Podem apresentar uma concha interna e uma cavidade posterior reduzida, onde se encontram as brânquias (cavidade paleal) ou não apresentar concha nem cavidade paleal, tendo as brânquias expostas. A concha é interna e pode medir 7 centímetros.
A lebre-do-mar pode chegar a medir até 20 cm mas o tamanho mais comum é entre 7 e 10 cm.
A lebre-do-mar é um animal lento e fácil de capturar, porem quando um inimigo se aproxima, ela libera uma secreção colorida.Um líquido semelhante a uma tinta púrpura, composto principalmente de amônia, e uma outra substância branca e leitosa, cujo principal componente é um aminoácido chamado taurina, a mistura afeta o olfato do predador e ao perceber a secreção, o inimigo perde repentinamente o interesse pela presa.Segundo os pesquisadores, trata-se de um caso de "fagomimetismo", processo em que uma presa imita outro animal ainda mais apetitoso para o seu caçador.

11 de jun. de 2010

Os Transparentes do Oceano



Existem quase 300 espécies de lula translúcida, pode ser encontrada no mar do mundo inteiro:




Abaixo os caracóis marinhos, conhecidos também como borboleta do mar, também habitam as águas da Antártica.