- O polvo contém células pigmentadas, denominadas cromatóforos, que são fundamentais para sua mudança de cor. Os cromatóforos possuem alto grau de complexidade na exibição das cores e, graças ao alto nível de controle pelo sistema nervoso, a mudança de cor se espalha na pele rapidamente, permitindo que um polvo mude sua aparência em menos de um segundo. Há também os iridóforos, células localizadas na pele do polvo, que acentuam ainda mais as mudanças de cor, espelhando as cores do ambiente. Por fim, as papilas - projeções na pele - são responsáveis pela mudança de textura da pele, permitindo que a mistura com corais ou areia ocorra mais rapidamente.
- A espécie denominada "Polvo Marrom" possui a capacidade de imitar outras espécies, como o linguado, o peixe leão e as cobras marinhas. Mudando suas cores e contorcendo seus tentáculos, este consegue diferentes modelos e formas, podendo até mesmo escolher que tipo de animal imitar, levando em conta o seu predador.
- Outro aspecto interessante seria o fato de o polvo aspirar uma grande quantidade de água e expeli-la por um sifão, podendo fugir em alta velocidade quando sente-se em perigo. Este animal também ejeta tinta pra fora de uma bolsa localizada próxima ao seu sistema digestivo, para confundir seus predadores. No caso, ao soltá-la em maior escala, criaria uma grande massa que encobriria a fuga rápida, citada anteriormente. Sabe-se também que a tinta, além de possuir efeito paralisante sobre os órgãos sensoriais do predador, contém um composto que prejudica olfato e paladar, denominado tirosinase, confundindo ainda mais o predador.
- Estudos realizados por pesquisadores japoneses teriam indicado que na tinta do polvo há uma substância capaz de curar alguns tipos de câncer. No caso, o polissacarídeo teria sido aplicado à determinado grupo de animais que possuíssem a doença, onde 60% dos que foram submetidos à substância melhoraram sensivelmente, não apresentando efeitos colaterais. Ainda não se sabe como essa substância inibe a divisão das células doentes, logo, só nos resta esperar por estudos mais profundos, que encontrem uma cura eficaz para algo tão devastador quanto o câncer.
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